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O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) recebeu nesta semana de 17 a 21/09 a segunda edição da reunião do Grupo de Interfaces de Lançamento (GIL 2/ 2018). O GIL reúne especialistas da área espacial de diferentes organizações que compõem o Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (SINDAE). Nesta segunda edição de 2018 participaram representantes do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) e do próprio CLA.

Ainda durante a semana foi realizada a Reunião de Acompanhamento de Interfaces (RAI) visando a realização da Operação Mutiti, próxima operação externa a ser realizada no CLA com o lançamento de um foguete VS-30 transportando experimentos científicos e tecnológicos de centros e institutos de pesquisa nacionais.

Na GIL 2/ 2018 foram atualizadas a situação de projetos na área de espaço, tais como a Operação Mutiti, Veículos Lançadores de Satélites e projetos relacionados (VS-50, VLM-1 e VL-X), o Programa Microgravidade,  o novo Sistema de Terminação de Voo a ser instalado no CLA, os Foguetes de Treinamento e o HEXAFLY (veículo espacial hipersônico). Também foi traçado um panorama atual do Programa de Lançamentos do DCTA para este ano de 2018, o Programa de Futuros Lançamentos (2019-2020), mercado de Foguetes Suborbitais, situação dos Centros de Lançamento (CLA e CLBI), das obras no CLA com impacto em lançamentos futuros, das tratativas sobre a comercialização de lançamentos a partir do CLA. O Chefe do Subdepartamento Técnico do DCTA, Brigadeiro Engenheiro César Demétrio Santos destacou a importância do encontro. “Em um momento em que a área espacial ganha cada vez mais evidência no país, é essencial estarmos reunidos para estabelecermos estratégias e metas futuras”, explicou o Brigadeiro Demétrio.

No GIL ainda foi proposta a atualização da Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 60-1 que trata justamente sobre tal grupo, foram apresentados  os resultados do Grupo de Trabalho (GT) de normas balizadoras de processo de qualificação e certificação, além da discussão e acompanhamento de outros itens de ação, atualização e comentários sobre itens de ação datados e prioritários e foram elaboradas as conclusões e recomendações do GIL 2/ 2018. “A partir do GIL podemos trocar informações atualizadas sobre os principais projetos da área espacial em andamento, de forma a fazer um acompanhamento sistemático por parte de todos os envolvidos no setor”, destacou o Coronel Aviador Carlos Afonso Mesquista de Araujo, Presidente do GIL. Para o Diretor do CLA, Coronel Engenheiro Luciano Valentim Rechiuti é fundamental receber o GIL em Alcântara uma vez que a grande maioria do projetos na área espacial em desenvolvimento no Brasil invariavelmente passam por lançamentos a serem realizados em Alcântara.

O Grupo de Interfaces de Lançamento (GIL) se reúne duas vezes ao ano e é regulado pela ICA 60-1 “Grupo de Interfaces de Lançamento” que estabelece as diretrizes, participantes e objetivos a partir das reuniões realizadas, geralmente nos centros de lançamento de Alcântara, Maranhão ou da Barreira do Inferno, no Rio Grande do Norte. A última reunião do grupo ocorreu também no CLA no último mês de maio.

Fonte: CLA/DCTA, por Ten Huxley

Publicado em: 27/09/2018

O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial sediou no período de 11 a 13 de setembro a II Reunião do Grupo de trabalho Bilateral sobre Cooperação Industrial para a Defesa (GTBCID) Brasil – Espanha, que tem como objetivo fomentar a colaboração entre o Ministério da Defesa do Brasil e o Ministério da Defesa da Espanha, bem como entre as forças armadas de ambos os países. O evento é coordenado pelo Departamento de Defesa do MD.

A delegação espanhola é liderada pelo General de Brigada Luis Manuel López Gonzalez – Diretor-Geral de Armamento e Material do Ministério da Defesa da Espanha, além de militares e empresários.

O GTBCID conta, ainda, com a participação de representantes da ABIMDE – Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança e do Departamento de Sistemas de Propulsão do Centro de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha do Brasil.

O evento teve início com um briefing institucional do DCTA, proferido pelo Cel Av Manoel Antônio de La Sagra Fagundes Perez, Chefe da Coordenadoria de Gestão por Processo, que ressaltou que o Grupo de Trabalho “é uma excelente oportunidade de divulgarmos nosso alto nível de qualificação de pessoal, dos laboratórios instalados e da tecnologia desenvolvida na área aeroespacial.”

Para o Brigadeiro Engenheiro César Demétrio Santos, Chefe do Subdepartamento Técnico do DCTA, que fez a abertura do evento, esse Grupo de Trabalho “é uma oportunidade de um estreitamento entre a Espanha e o Brasil no desenvolvimento conjunto de novos sistemas e tecnologias, por meio da participação das indústrias espanholas e brasileiras, que permita maior capacidade de dissuasão, bem como benefícios para a Sociedade.”

Fonte: ACS/DCTA

Publicado em: 17/09/2018

Uma comitiva chefiada pelo Ministro de Estado da Defesa, Joaquim Silva e Luna, e pelo Comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, concluiu, nesta terça-feira (18), uma série de visitas a unidades e companhias que produzem tecnologia no campo do Poder Aeroespacial. O objetivo foi atualizar o Ministério da Defesa (MD) sobre o andamento dos projetos nessa esfera.

O grupo, formado ainda por oficiais-generais das três Forças Armadas, esteve no pátio industrial da Embraer, em Gavião Peixoto (SP), na indústria AVIBRAS e no complexo do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), esses dois últimos localizados em São José dos Campos (SP).

O Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, Major-Brigadeiro do Ar Hudson Costa Potiguara, apresentou relatório com as principais soluções científico-tecnológicas no campo do Poder Aeroespacial. Hoje, a Organização Militar (OM) desenvolve 114 projetos, em 159 laboratórios, com a finalidade de manutenção da soberania do espaço aéreo e a integração nacional.

Quase metade das iniciativas é forjada nos laboratórios do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), onde, por exemplo, foi demonstrada a capacidade dos espaços de guerra eletrônica, parte do Programa de Pós-Graduação em Aplicações Operacionais, que especializa militares no campo da defesa. O grupo de autoridades também conheceu o laboratório do ITASAT, onde avança projetos e desenvolvimento de sistemas espaciais, como, por exemplo, o Carponis-1, primeiro satélite brasileiro de sensoriamento remoto de alta resolução espacial.

No Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), onde há 48 laboratórios, a comitiva foi informada sobre a evolução do projeto VS-50, veículo suborbital para ensaios de microgravidade e para experimentos hipersônicos, desenvolvido em parceria com a Alemanha.

No mesmo espaço, foi explanada uma das maiores iniciativas do Instituto de Estudos Avançados (IEAV), o 14-X. Trata-se de um planador hipersônico integrado a um motor que permitirá acesso facilitado ao espaço. Conforme as perspectivas do IEAV, as demonstrações em voo devem ocorrer até 2022.

A série de visitas à área funcional do DCTA foi encerrada no Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV). Pilotos da unidade demonstraram a utilização do simulador, que permite, de forma segura e realista, a percepção do comportamento de aeronaves com diversas características de estabilidade e controle.

Investimentos

Segundo o Comandante da FAB, a ida ao DCTA comprovou, por meio dos diversos institutos, a elevada estrutura tecnológica da OM. "Entendo que, com essa capacidade e com as cabeças que nós temos, só nos falta um pouco mais de recursos para que todos os projetos se tornem realidade", frisou.  

O Ministro da Defesa reforçou a necessidade de ampliar os investimentos. "Vejo aqui um grande desafio, mas vejo também uma grande esperança. O setor aeroespacial necessita de pesquisa, desenvolvimento e projetos. O que vimos aqui são pesquisas voltadas para aplicação, são projetos ousados e que não nos deixa devendo a nenhum país do mundo. O Ministério da Defesa precisa reforçar a importância dos recursos direcionados a esses projetos. Precisamos convencer as autoridades para que coloquem recursos e que se invista cada vez mais em pesquisas. Há uma competição com o tempo, a tecnologia acaba sendo superada", concluiu.  

Assista ao vídeo sobre a série de visitas às unidades e companhias que produzem tecnologia no campo do Poder Aeroespacial.

 

Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Jonathan Jayme
Fotos: Sargento Brunto Batista/CECOMSAER

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