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O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e a AVIBRAS INDÚSTRIA AEROESPACIAL S.A assinaram, no dia 11 de julho de 2019, um Memorando de Entendimento com o objetivo de buscar maior cooperação estratégica para o desenvolvimento e a execução conjunta de ações, programas e projetos tecnológicos, bem como incrementar atividades de pesquisa e prospecção científico-tecnológica, observando boas práticas de sustentabilidade, respeito ao meio ambiente e busca pelo desenvolvimento de tecnologias de impacto positivo no alcance das metas estabelecidas pelo país.

 

 

Essa cooperação estratégica fortalece o conceito da tríplice hélice de inovação. Com uma maior sinergia entre os ICTs do DCTA e a AVIBRAS será possível a identificação e o desenvolvimento de tecnologias de interesse do Brasil, potencializando a geração de aplicações industriais inovadoras e até disruptivas”, enfatizou o Sr. João Brasil Carvalho Leite, Diretor-Presidente da AVIBRÁS.

 

 

Para o Diretor-Geral do DCTA, Tenente Brigadeiro Luiz Fernando de Aguiar, o memorando traz a oportunidade de uma maior aproximação entre as instituições no desenvolvimento de produtos de defesa e até mesmo de uso dual, além de possibilitar maior operacionalização dos laboratórios existentes no Departamento, reduzindo, assim, custos de investimento em programas de interesse conjunto.

 

Fonte: DCTA, por Cap R1 Vladmir

Fotos: AVIBRÁS

 

 

O Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI) promoveu, de 25 a 27 de junho de 2019, o Décimo Terceiro Seminário de Metrologia Aeroespacial (XIII SEMETRA) no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). O evento é realizado bienalmente no intuito de estabelecer e manter um ambiente de integração com a comunidade científica, a indústria e as empresas do ramo metrológico.

A programação do evento foi composta de palestras e debates envolvendo órgãos públicos e privados, além de exposições de empresas da área de metrologia, que puderam demonstrar seus equipamentos e instrumentos voltados a diferentes grandezas, como massa, pressão e eletricidade.

 

 

A abertura do evento foi realizada pelo Senhor Marcos Aurélio Lima de Oliveira, do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO). O servidor afirmou que o ramo da metrologia no Brasil envolve cerca de 60 mil trabalhadores, movimentando cerca de 2 bilhões de reais por ano.

Ficou claro por sua exposição que o ramo da metrologia é fundamental para evitar barreiras técnicas à comercialização de produtos nacionais no exterior. No âmbito da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) – no qual o Governo Federal pretende inserir o Brasil - o INMETRO já utiliza e aplica as normas deste órgão sobre “Práticas de Laboratório”, ressaltou o palestrante. Sendo assim, o INMETRO busca constante contato e colaboração com os organismos internacionais, fazendo parte de diversos foros da área pelo mundo.

Em seguida, foi realizada a apresentação institucional do IFI por seu Diretor, o Coronel Aviador José Renato de Araujo Costa, onde foi demonstrada a importância da metrologia para o Comando da Aeronáutica e o Ministério da Defesa, uma vez que a organização atua junto à Marinha do Brasil e ao Exército Brasileiro na calibração de seus instrumentos, garantindo confiabilidade e rastreabilidade ao setor metrológico aeroespacial no âmbito das três Forças.

O Coronel citou, também, a necessidade de manter o ramo metrológico aeroespacial dotado das práticas e equipamentos mais modernos disponíveis, citando a conectividade como ponto fundamental para o futuro da metrologia, alinhando-a ao conceito de Indústria 4.0.

No último dia do evento, 27 de junho, a explanação foi realizada pelo Presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), o Senhor Carlos Augusto Teixeira de Moura, que argumentou durante sua palestra que todos os países com expressiva extensão territorial, população e economia possuem um programa espacial forte – Estados Unidos, Rússia, China, Índia, além da União Europeia.

 

 

Sendo assim, há interesse estratégico em desenvolver soluções aeroespaciais autóctones, que podem ajudar no desenvolvimento das comunicações, na observação do território, na meteorologia e na geolocalização, o que significa milhares de equipamentos e instrumentos que necessitam de uma estrutura metrológica desenvolvida, em um mercado que, segundo ele, movimentará cerca de 1 trilhão de dólares em 2040.

O palestrante reiterou que o Brasil necessita de um Programa Espacial à altura das demandas da sociedade, em áreas como segurança, saúde, educação e inclusão digital. Em sua apresentação sobre o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas, defendida pelo Governo Federal junto ao Congresso Nacional, apontou que não se trata de um acordo comercial, tampouco de transferência de tecnologia ou cessão do controle do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).

“Trata-se de um acordo assinado com os Estados Unidos firmando o compromisso mútuo de respeito à propriedade intelectual, no qual o Estado brasileiro continua responsável pelas atividades de lançamento. O sucesso do acordo tem o potencial de atração de usuários governamentais e privados, desencadeando investimentos em Alcântara e região”, afirmou.

 

Fonte: DCTA, por 2S Anderson

Fotos: IFI, por SC Heglas

O Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, recebeu, no dia 16 de maio, visita de comitiva de magistrados da Justiça Federal de São Paulo que atuam na região de São José dos Campos (SP).

Compuseram a comitiva a Sra. Sílvia Melo da Matta, Juíza Titular da 1ª Vara Federal, o Sr. Antônio André Muniz Mascarenhas de Souza, Juiz Presidente do Juizado Especial Federal e Vice-Diretor da 3ª Subseção Judiciária, o Sr. Fábio Luparelli Magajewski, Juiz Substituto da 3ª Vara Federal, e o Sr. André Augusto Giordani, Juiz Substituto do Juizado Especial Federal.

No Memorial Aeroespacial Brasileiro (MAB), os magistrados puderam ter contato com as realizações do DCTA ao longo de sua história, como o carro movido a etanol e o avião Bandeirante, que comemorou 50 anos do seu primeiro voo em 2018. Além disso, assistiram à apresentação institucional procedida pelo Diretor-Geral do DCTA, ressaltando as atuais atividades do Departamento e suas perspectivas para o futuro da ciência e tecnologia aeroespacial.

Entre os assuntos abordados na palestra, ressalta-se o Programa FX-2, que visa adquirir à Força Aérea Brasileira (FAB) 36 aeronaves de caça Gripen da empresa sueca SAAB, o Programa KC-X, aeronave de transporte desenvolvida pela EMBRAER que visa substituir os C-130 Hércules em atividade na FAB, e o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), que visa fornecer serviços de observação terrestre, telecomunicações, mapeamento de informações, posicionamento, monitoramento do espaço e um centro de operação de sistemas espaciais, localizado em Brasília-DF.

Dando prosseguimento, os juízes visitaram o Laboratório de Ensaios de Vibração do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), onde assistiram à apresentação institucional daquele instituto procedida pelo Brigadeiro Engenheiro César Demétrio Santos.

Por fim, visitaram o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), onde puderam ter contato com o projeto ITASAT, que surgiu com a finalidade primária de formação de recursos humanos para o setor aeroespacial. O ITASAT é o primeiro satélite brasileiro a levar a bordo um software de controle de atitude totalmente desenvolvido no Brasil.

Na despedida, o Diretor-Geral agradeceu a oportunidade de poder mostrar as instalações e as realizações do DCTA e de proporcionar experiências que possibilitem a ampliação da visão da sociedade civil sobre as atividades de ciência, tecnologia e inovação desenvolvidas na Força Aérea Brasileira.

 

Publicado em: 22/05/2019

Fonte: DCTA

O Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) – Astronauta Marcos Pontes, o Vice-Governador do Maranhão – Carlos Brandão Junior, Parlamentares do Maranhão e o Prefeito Municipal de Alcântara - Anderson Wilker de Abreu Araujo foram recepcionados pelo Diretor-Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar e pelo Diretor do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), Coronel Aviador Marco Antônio Carnevale Coelho.

O Diretor-Geral do DCTA deu as boas vindas à Comitiva em nome do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez e ressaltou a importância do Programa Espacial Brasileiro e as perspectivas que virão para o país com a aprovação do Acordo de Salvaguarda Tecnológica, assinado com os Estados Unidos e que será debatido no Congresso Nacional.

A comitiva visitou a escola Caminho das Estrelas, o Centro de Controle e a Torre Móvel de integração.

Durante a visita, o MCTIC falou aos parlamentares que o CLA tem área e infraestrutura para lançamentos comerciais. Salientou que o Programa Espacial é um programa de nação e que a aprovação do acordo de salvaguarda proporcionará a operação comercial do Centro de Lançamento e que recursos importantes virão para incrementar a economia, não só local, como também nacional.

Publicado em: 22/04/2019

Fonte: DCTA

Fotos: CLA/DCTA

 

 

Após o Cinquentenário do primeiro voo da aeronave Bandeirante, em uma manhã fria e cinzenta - 8 de junho de 2019 - similar àquela de 50 anos atrás, o Major Engenheiro Leonardo Maurício de Faria Lopes executou com sucesso o primeiro voo de um aeromodelo produzido por meio de seus conhecimentos teóricos e práticos, tendo como referência a aeronave Bandeirante pertencente ao Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV).

Durante sua formação como Engenheiro Aeronáutico pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), participou da competição “Aerodesign Brasil” (SAE), onde sua equipe foi campeã no Brasil e no ano seguinte disputou com equipes de diversas partes do mundo na edição “Aerodesign East”, na Flórida – EUA, atingindo o segundo lugar.

Posteriormente, no ano de 2002, formou-se engenheiro experimental de ensaios em voo da Força Aérea Brasileira (FAB), passando a exercer sua atividade no IPEV, Organização Militar (OM) que despertou no militar a vontade de projetar e construir seu próprio aeromodelo.

Durante um voo de ensaio em 2016, a bordo da aeronave C-95AM Bandeirante pertencente ao IPEV, surgiu a ideia de reproduzir essa aeronave. Seria uma homenagem a esse avião tão importante para a história do IPEV e em especial para a indústria aeronáutica brasileira, já que em 2018 se completariam 50 anos do primeiro voo do Bandeirante.

Alguns meses depois iniciou o projeto das partes no computador. “Levei cerca de um ano até ficar satisfeito com o projeto”, afirma o Maj Leonardo. Depois, mandou cortar as partes e levou cerca de um ano e meio construindo o aeromodelo.

 

Primeiro a estrutura, depois o revestimento, a entelagem com filme termo-adesivo, e depois a instalação dos equipamentos. O Major engenheiro complementa: “Foi um tempo longo, pois executei o projeto totalmente sozinho. Conseguia trabalhar geralmente à noite numa pequena oficina que montei em casa. Com mais tempo dedicado, o processo seria bem mais rápido, porém, fiz tudo com calma para ficar bem feito”.

 

Diante do fato em que os aeromodelos tradicionais geralmente possuem asas grandes, com características apropriadas para baixas velocidades, o aeromodelo em escala, como no caso do Bandeirante, precisa voar um pouco mais rápido para não perder sustentação e, além disso, pode não ser tão fácil de controlar, pois o desenho original foi projetado para uma condição de voo bem diferente.

 

Dessa forma, na manhã do dia 08 de junho o aeromodelo foi finalmente posto à prova. Após algumas horas de ansiedade aguardando a neblina se dispersar, o resultado do voo inaugural foi incrível. Marcado por uma dose de nervosismo, muita responsabilidade e grande realização em executar o primeiro teste real do projeto: decolagem, voo e pouso.

 

 

O engenheiro e agora piloto de aeromodelo afirmou: “Depois de muita dedicação, foi uma grande satisfação e um alívio ver o meu projeto alçar voo pela primeira vez, espelhando o ambicioso sonho que decolou pela primeira vez há mais de 50 anos”. E concluiu: “Naturalmente, como é comum a todo voo inaugural, ainda há algumas características que precisam ser ajustadas para que o voo fique mais estável e suave, e agora vou colocar em prática meus conhecimentos de ensaios em voo para aprimorar o modelo”.

 

Por Tenente Camila, do IPEV

Fotos: Sargento Roberto, do DCTA

 

O Diretor-Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar participou do Seminário Base de Alcântara: Próximos Passos.

Na ocasião, o Tenente-Brigadeiro Aguiar fez palestra abordando Geopolítica Espacial - O cenário internacional e o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).

Estavam presentes na platéia, além do Governador do Estado do Maranhão, o Ministro de Estado de Ciência Tecnologia, Inovação e Comunicações, Senadores e Deputados Federais do Maranhão, Reitores de Universidades, Secretários de Governo, alunos de mestrado, entre outras dezenas de convidados e inscritos.

O Seminário teve o objetivo de discutir e esclarecer à comunidade maranhense os rumos do Programa Espacial Brasileiro, em especial, as ações, planejamento, perspectivas de investimento e oportunidade de incremento na economia local e nacional advindo da operação comercial do CLA.

 

Publicado em: 22/04/2019

Fonte: DCTA

O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e unidades subordinadas são responsáveis pela maior parte dos projetos apresentados no estande da Força Aérea Brasileira (FAB) na 12ª Edição da LAAD Defence & Security (Feira Internacional de Defesa e Segurança), que ocorreu no período de 2 a 5 de abril, no Pavilhão de Exposições do Riocentro, no Rio de Janeiro (RJ).   

A feira ocorre a cada dois anos e reúne fabricantes e fornecedores de tecnologias, equipamentos e serviços para as Forças Armadas, forças auxiliares, além de gestores de segurança de grandes corporações, concessionárias de serviços e infraestrutura.

"Encontramos uma feira muito viva, muito atenta e muito focada no Programa Espacial Brasileiro [PEB], o que para nós foi uma grande satisfação”. A avaliação é do Diretor-Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, que lidera os dois centros de lançamentos brasileiros e os institutos que pesquisam e desenvolvem tecnologias do segmento.

De acordo com o oficial-general, a área espacial ganha mais relevância depois da assinatura do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas entre Brasil e Estados Unidos. O documento, que ainda tramitará no Congresso Brasileiro, é determinante para a exploração comercial do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) por empresas privadas estrangeiras. “Surpreendeu bastante o interesse, pelo momento especial que estamos com a total atenção ao Centro de Lançamento de Alcântara, após a assinatura do novo Acordo de Salvaguardas Tecnológicas com os Estados Unidos para podermos operar com diversas empresas na área de Alcântara”, afirmou.

Além de F-39 Gripen, KC-390 e PESE, são nove projetos expostos ao público do evento. Confira os detalhes de cada um:

MOTOR FOGUETE L75 - utiliza propelente líquido para estágios superiores de Veículos Lançadores de Satélites.

VEÍCULO LANÇADOR DE MICROSSATÉLITES (VLM – 1) - tem como foco o desenvolvimento de um foguete destinado ao lançamento de cargas úteis espaciais ou microssatélites.

PITER-N - tecnologia que visa à extração automática de informações a partir de grande quantidade de imagens e dados no menor tempo possível. O objetivo é o processamento de dados em tempo real.

INERCIAL A FIBRA ÓPTICA (IFO) - Tem por objetivo o desenvolvimento de uma Unidade de Medição Inercial (UMI) a Fibra Óptica (IFO) na FAB, como componente estratégico e de soberania nacional, com aplicação em sistemas bélicos.

ERISA-D - Idealizado a fim de estabelecer um sistema para prover conhecimento e meios de prevenção, mitigação, proteção e controle necessários para garantir segurança de uma operação e do efetivo de setores ou unidades operacionais da FAB que atuem em cenários sujeitos aos efeitos danosos de radiações ionizantes.

CALIBRAÇÃO DE SENSORES - Prevê a Calibração de Sensores Imageadores Orbitais e Aerotransportados para o Comando da Aeronáutica (COMAER), tendo em vista a implantação do Sistema Carponis, do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE).

AMBIENTE DE SIMULAÇÃO AÉREA (ASA) - O objetivo é o desenvolvimento de um ambiente de simulação de cenário aeroespacial para identificar, descrever, modelar e avaliar capacidades operacionais e missões na Força Aérea.

TURBORREATOR DE 5000N (TR5000) - Um projeto de desenvolvimento de um turbojato nacional com empuxo nominal de 5000N que também visa ampliar a infraestrutura de ensaios de desenvolvimento de motores tipo turbina a gás do DCTA.

IFF MODO 4 NACIONAL (IFFM4BR) - Sistemas IFF (Identify Friend or Foe) identificam plataformas (aeronaves e embarcações) no combate, dando suporte às regras de engajamento para permitir o emprego seguro de mísseis além do alcance visual (BVR, do inglês Beyond Visual Range) e evitar o fratricídio. O projeto IFF Modo 4 Nacional visa desenvolver e qualificar os principais componentes do Sistema, dentre eles o criptocomputador nacional, dotado de algoritmos criptográficos de Estado. O intuito é capacitar a FAB para realizar classificação segura e autônoma de plataformas.

 

Fonte: Agência Força Aérea

Publicado em: 09/04/2019

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