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Página inicial > Notícias > CLBI demonstra sua operacionalidade ao rastrear pela primeira vez um foguete da SpaceX
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No dia 1° de julho de 2023, o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), Organização Militar (OM) subordinada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), participou do rastreamento do Falcon 9, lançado do Cabo Canaveral, no estado da Flórida nos Estados Unidos da América (EUA), pela empresa SpaceX. O veículo transportou o telescópio espacial Euclid, da Agência Espacial Europeia (ESA), com a missão de explorar a composição e a evolução do Universo.

O telescópio espacial transportado tem o objetivo de criar um grande mapa, em grande escala, da estrutura do Universo, através do espaço e do tempo, observando bilhões de galáxias até 10 bilhões de anos-luz, em mais de um terço do céu. Por fim, estudará a expansão do universo ao longo da história cósmica, revelando mais sobre o papel da gravidade e sobre a natureza da energia e de matérias escuras.

Na Operação Euclid, o CLBI (“Estação Natal”) garantiu, em tempo real, durante a passagem do veículo por sua cobertura, a coleta de dados de telemetria, que foram transmitidos para o Centro de Controle da missão da SpaceX.  Os dados apresentados são informações cruciais para o monitoramento, em tempo real, das condições e da trajetória do foguete, cumprindo os protocolos estabelecidos para as possíveis tomadas de decisões.

Para participar da missão, a equipe técnica de militares e de civis do CLBI foram capacitados pela Empresa SpaceX e pela ESA para a manutenção nível 1 e para a operação dos equipamentos de rastreamento utilizados na Euclid. A qualificação e o credenciamento dos recursos humanos do Centro visaram a garantia da segurança e a possibilidade de intervenções locais, uma vez que não houve participação presencial de nenhum integrante das equipes estrangeiras no momento do evento.

“A participação e o sucesso na Operação Euclid evidenciam a capacidade operacional dos meios e dos recursos humanos do CLBI, o que pôde ser comprovado também por meio das interações de nossos civis e militares com novas tecnologias e com equipes de ponta no mundo. Serviu ainda como uma oportunidade ímpar para a elevação de nível de nosso time, frente aos desafios que a área espacial demanda”, concluiu o Diretor do CLBI, Coronel Erivando Pereira Souza.

Fonte: CLBI, por Assessoria de Comunicação Social
Revisão: DCTA, por Tenente Alessandra Borges

 

 

 

 

 

 

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